segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Cansaço
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Eles sempre conseguem
sábado, 17 de janeiro de 2009
Políticas Públicas
Assistimos aqui no Rio Grande do Sul um embate entre a utopia e a realidade. Partindo do princípio de que o Estado faliu -e só não o fez formalmente porque se trata de um ente protegido pelo direito público! - o atual governo poderia agir de duas formas: fazer o que os outros vinham fazendo, i.e., rolar o problema para o futuro; ou fazer o que este governo está fazendo, tentar resolver a parada com um choque na gestão das despesas.
A oposição faz o jogo de qualquer oposição: "bravateia". Fala em opção política, em neoliberalismo, como se a atual situação fosse fruto do gosto pessoal de quem administra, ou numa possibilidade de fazer o impossível: administrar sem recursos. Querem recursos para a educação, saúde e segurança, mas não dizem de onde devem ser retirados.
O Cpers - Sindicato de classe dos professores do Estado - joga com o emocional e apela aos pais dos alunos para que comprem a briga pela educação - i.e, pelos salários da classe. O única coisa que não me agrada é a atuação francamente partidária da instituição - durante o governo petista no estado comeram o pão que o diabo amassou e permaneceu muda e caluda.
Não se pode acreditar nos bons propósitos dessas instituições partidarizadas: alguém sabe me dizer aonde andam os caras pintadas da UNE?
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Os mais cidadãos
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Einstein
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Um país surreal
Você conversa com alguém que diz: "Por favor, me aguarde, um momentinho. Só vou até ali ser assaltado e já volto". Vivemos numa Terra de Marlboro, uma terra sem lei, ou regida pela lei do calibre mais pesado, do criminoso mais audaz, do bandido mais confiante ou mais impune.
Seqüestros, assaltos, estupros, roubos, assassinatos, tráfico de drogas e outros espécies de eventos criminosos passaram a coexistir pacificamente com as pessoas. Todo mundo orientado para morrer em paz. Qual o motivo de provocar a ira dos marginais? Morramos, pois, em paz, como dóceis cordeiros na fila do matadouro.
Assisti as cenas gravadas de um assalto num posto de gasolina. Dois marginais, um "menorzinho" de 17 anos, e outro "de maior". Impressiona a calma da cena. O casal no carro preto sai do veículo com as mãos na cabeça. Enquanto um dos bandidos os alivia dos seus pertencentes o outro se dirige a um carro branco, dá um tiro na cara do motorista, e retorna para continuar assaltando o frentista.
Não há gritos, não há correria, não há choro, não há desespero. Todos desempenham discretamente e corretamente os papéis que lhes cabem na cena: os bandidos na bandidagem, os assaltados sendo assaltados e o morto morrendo. Tudo na mais correta ordem e paz. Não fosse a tragédia, eu digo que até daria gosto de ver a ordem, a "normalidade" de tudo.
Não sei qual será o destino de cada um dos personagens. Quer dizer, menos o morto, que continuará morto, os assaltantes que continuarão assaltando, e as vítimas que continuarão sendo vítimas. Quer, pensando bem, eu sei...
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Os males da internete
E isso não é uma exclusividade da internete, mas de tudo na vida. Sempre é possível usar qualquer coisa para o bem e para o mal. Até os mais inofensivos instrumentos podem virar uma ameaça na mão de alguém mal intencionado.
Esse é aliás um dos males da sociedade brasileira, uma certa "ingenuidade" no que se refere ao comportamento das pessoas. Por aqui há uma grande tendência de considerar todo mundo bonzinho, culpando-se o mau comportamento de muitos pelos problemas sociais e econômicos, Essa tendência é a de "coitadizar" os marginais.
A internete não é diferente, o que a torna um "prato cheio" para os mal intencionados é o elevado grau de liberdade existente na rede. Na prática, qualquer um faz o que quer, a rede transmite aos seus utilizadores uma (falsa!) imagem de que é possível permanecer anônimo, inatingível.
Sabemos que não é bem assim, que é possível rastrear os passos de alguém na rede. Mas, na prática, o que vemos é uma briga de gato e rato, um revela e esconde entre fraudadores, pedófilos, pornófilos, vigaristas, etc e as autoridade encarregadas de capturar esse tipo de gente.
Não há solução fácil para o problema. Não me agrada perder parte da liberdade que temos na rede, mas acredito que só há liberdade com responsabilidade e a não há responsabilidade suficiente para esse "liberou geral" que existe na rede. Seremos obrigados a conceder, a aceitar uma maior fiscalização em nome de uma maior limpeza no meio.
Sempre digo que o mito dos humanos bonzinhos terminou com o trio Adão e Eva e a serpente. De lá para cá não somos anjos, não somos puros, não somos bonzinhos. Só existe dois tipos de grupos: os comportados porque são fiscalizados, e os liberais que fazem o que bem entendem sem respeitar os outros.
Acreditar em qualquer outra coisa é ser ingênuo.